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Numa granja uma
galinha se destacava entre todas as outras por sua coragem, espírito de
aventura e ousadia. Não tinha
limites e andava por onde queria.
O
dono porém, não apreciava estas qualidades e estava aborrecido com ela. Suas
atitudes estavam contagiando as outras, que achavam bonito este modo de ser e já
o estavam copiando.
Um
dia o dono fincou um bambu no meio do campo, arrumou um bastante de
aproximadamente 2 metros e amarrou a galinha a ele.
Desse modo, de repente, o mundo tão amplo que a ave tinha foi reduzido a
exatamente onde o barbante lhe permitia chegar.
Ali, ciscando, comendo, dormindo, estabeleceu sua vida.
Dia após dia acontecia o mesmo. De
tanto andar nesse círculo, a grama que era verde
foi desaparecendo e ficou somente terra.
Era interessante ver delineado um círculo perfeito em volta dela.
Do lado de fora, onde a galinha não podia chegar, a grama verde, do lado
de dentro só terra.
Depois
de um tempo o dono se compadeceu da ave, pois ela que era tão inquieta e
audaciosa, havia se tornado uma pacata figura.
Então cortou o barbante que a prendia pelo pé e a deixou solta.
Agora
estava livre, o horizonte seria limite, poderia ir onde quisesse.
Mas, estranhamente, a galinha mesmo solta, não ultrapassava o limite que
ela própria havia feito. Só
ciscava e andava dentro do círculo, seu limite imaginário.
Olhava para o lado de fora mas não tinha coragem suficiente para se
“aventurar” a ir até ela. Preferiu
ficar do lado conhecido. Com o
passar do tempo, envelheceu e ali morreu.
Quem
sabe esta história traga a memória a vida de alguém conhecido. Nasce livre,
tendo somente seus desejos como limite, mas as pressões do dia-a-dia fazem com
que aos poucos seus pés fiquem presos a um chão que se torna habitual pela
rotina. Olha para além do limite,
que ele mesmo cria, com grande desejo e alimentando fantasias a respeito do que
lá possa haver. Mas não tem a
coragem para sair e enfrentar o que é desconhecido. Diz:
“Sempre
se fez assim, para que mudar? Ou meu avô, meu pai sempre fizeram assim, como eu
iria mudar agora?
Há pessoas que enfrentam crises violentas em suas vidas, sem a coragem
de ir à frente e tentar algo novo
que seja capaz de tirá-las daquela situação.
Admiram que têm a ousadia
de recomeçar, porém, eles próprios,
queixando-se e lamentando-se, buscam algum culpado e vão ficando no lugar,
dentro do limite o qual só existe na sua imaginação. A características do mercado sempre foi, coroar com o reconhecimento aqueles que inovam, criam ou provocam situações que chamem a atenção. O segredo do sucesso está na criatividade. Criar significa pôr em prática alguma coisa que não existe. Arriscar significa correr risco de perdas. Isto é de fato, mas como se poderá saber o final da história se não se caminha até o fim. autor desconhecido ou ignorado. Preciosa Colaboração de Flavia
Moreira |
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