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Um rei ofereceu um
grande prêmio para o artista que melhor pudesse retratar a idéia de paz.
Muitos pintores enviaram seus trabalhos ao palácio, mostrando bosques ao
entardecer, rios tranqüilos, crianças correndo na areia, arco-íris no céu,
gotas de orvalho em um pétala de rosa. O primeiro mostrava um lago tranqüilo, espelho perfeito das montanhas poderosas e do céu azul que o rodeava. Aqui e ali se podiam ver pequenas nuvens brancas, e, para quem reparasse bem, no canto esquerdo do lago existia uma pequena casa, a janela aberta, a fumaça saindo da chaminé - o que era sinal de um jantar frugal, mas apetitoso. O segundo quadro também mostrava montanhas. Mas essas eram escabrosas, os picos afiados e escarpados. Sobre as montanhas, o céu estava implacavelmente escuro, e das nuvens carregadas saíam raios, granizo e chuva torrencial. A pintura estava em total desarmonia com os outros quadros enviados para o concurso. Entretanto, quando se observava o quadro cuidadosamente, notava-se numa fenda da rocha inóspita um ninho de pássaro. Ali, no meio do violento rugir da tempestade, estava sentada calmamente uma andorinha. Ao reunir
sua corte, o rei elegeu essa segunda pintura como a que melhor expressava a
idéia de paz. E explicou: (revista
da folha 10/12/00) "A verdadeira felicidade não é a ausência de sofrimento; não se pode esperar que todos os dias sejam alegres e tranqüilos! A verdadeira felicidade consiste de formar uma identidade tão sólida que continue sempre digna e indomável como um palácio imponente, faça sol ou faça chuva." (Daisaku Ikeda) Preciosa Colaboração de Maehara Atsufumi |
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