Relato de Experiência
Por Sue de Costa - Honululu - Havaí


Nunca Desistir Não Importando o Que.

O câncer estava no seu estágio mais avançado. Havia pouca chance de sobrevivência. Os médicos me disseram que tinha 4 meses a 1 ano no máximo para viver.


Eu me separei do meu marido 1975 e vivi um grande turbilhão em minha vida. Durante essa período de tempo 2 membros da Soka Gakkai me deram um exemplar da publicação "World Tribune" e me convenceram a participar de uma reunião. As pessoas eram tão amigáveis lá. Sendo de Taiwan eu não tinha amigos e mesmo assim esses membros da Soka Gakkai me fizeram sentir tão bem vinda como parte de uma família. Recebi o Gohonzon uma semana depois. Eles me ensinaram a fazer o Gongyo e o Daimoku. Eu não sabia ler inglês nem japonês, portanto era extremamente difícil entender essa prática para mim. Após um tempo fiquei cansada, me recusava a fazer Gongyo e ir as reuniões. Me sentia estúpida sentada em frente ao Gohonzon repetindo palavras que eu não entendia nem conseguia pronunciar. Naquele ponto já não praticava.

Acabei me divorciando e me mudei levando minhas duas meninas. Estava aproveitando muito minha vida adorava jogar e beber. Eu podia ser chamada de alcoólatra pois estva bebendo excessivamente. Demis, meu namorado na época ficou ao meu lado cuidando de minhas filhas e eu. Nunca me deixou não importando o quanto as coisas ficassem difíceis. Passamos por tempos muito duros. Um dia Demis descobriu que eu tinha caroços em todo o meu pescoço. Estava me divertindo tanto que ignorei esses caroços que se espalharam por todo o meu corpo. Fiquei tão assustada que resolvi consultar um médico. Ele fez exame de urina, de sangue e raio X mas não conseguia encontrar nada de errado. Ele me mandou à um especialista que me fez uma biópsia e diagnosticou como doença de Hodgkins ou câncer do sistema linfático. Para ver o quanto tinha espalhado tiveram que fazer uma cirurgia. Durante a cirurgia retiraram o meu baço. O câncer estava em seu estado mais avançado. Havia pouca chance de sobrevivência. Os médicos disseram que tinha 4 meses a 1 ano de vida no máximo. Caí no mundo de Inferno sem esperanças. Meus líderes me incentivaram com fortes orientações para desafiar o meu carma negativo. Mesmo estando sobre o tratamento de quimioterapia que me fazia ficar muito, muito doente, eu tentava ao máximo seguir as orientações. Por causa de minha situação Demis começou a praticar por minha recuperação. Isso foi muito difícil para ele pois vinha de uma família católica. Passei por um período de remissão que durou apenas 2 semanas.

Então o câncer voltou desta vez afetando minha faringe nasal. Eu não conseguia respirar. Voltei para ter mais orientações de meus dirigentes e eles me incentivaram para fazer Daimoku mais uma vez com mais força e que praticasse com mais empenho. Mas o câncer piorou e fiquei mais desencorajada. Eles tiveram que me dar outro tipo de quimioterapia, que fazia meu cabelo cair, também me deram radioterapia para a garganta. Por causa desse tratamento não podia abrir minha boca nenhuma polegada. Também não tinha saliva. Minha contagem sangüínea era tão baixa que tiveram que me colocar num quarto de isolamento. Eu estava na condição mais baixa possível. Estava tão doente que meu corpo não agüentava mais nenhum tratamento. Eles tinham desistido e eu também, então pedi para ir para casa. Tinha vontade de cometer suicídio porque me sentia desesperada. Uma vez em casa eu sabia que se não tentasse praticar, eu morreria. Eu não tinha escolha. Comecei a fazer Daimoku 3 horas por dia, o máximo que pudesse. Atendia as reuniões mesmo em minha condição tão enfraquecida. Eu sabia e apresentava todos os meus amigos a grandeza do Gohonzon. Aos poucos comecei a me sentir melhor com mais esperanças. Os caroços começaram a diminuir em número e tamanho. Na próxima consulta ao meu médico ele estava espantado e perguntou "que remédio que você tem tomado para esse milagre acontecer" Eu expliquei a ele sobre o budismo verdadeiro de Nitiren Daishonin. Ele incentivou a continuar o que quer que eu estivesse fazendo. Pouco a pouco os caroços desapareceram sem quimioterapia ou radioterapia.

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