Relato de Experiência
Bruno Mileo
Meu nome é
Bruno, tenho 37 anos e conheci o budismo em 1993; sou chakubuku de Gianluca e Joana. Era
uma pessoa totalmente atéia e pessimista, não acreditava em absolutamente em nada e não
dei importância ao que eles haviam me ensinado. Neste mesmo ano, depois do falecimento de
seu pai, minha esposa começou a praticar . Gianluca e Carla tiveram grandes benefícios
com a prática da fé, mas eu não via nada de mais no que acontecia na vida deles. Em
1997, Gianluca , Joana, Carla e eu decidimos morar no Brasil para iniciar um
empreendimento próprio e mudar totalmente de vida, tendo consciência de todas as
dificuldades que se enfrenta num país estrangeiro, inclusive as fronteiras do idioma.
Depois de 2 anos, em 1999, iniciei a ter dores fortes na barriga; decidi voltar à Itália
com Carla para fazer exames; Em Roma, minha cidade, um médico de família pediu para
fazer uma bateria de exames e foi diagnosticada uma colite aguda proveniente de stress.
Passou um remédio e disse-me que ficaria bom em mais ou menos três meses. Então,
decidimos voltar para o Brasil, pois estava tudo bem . Quinze dias após ter chegado ao
Brasil, as dores voltaram ainda mais fortes do que antes e muita diarréia; no entanto, eu
tinha perdido quase 15 quilos, não conseguia ficar sentado por causa das dores , ficando
cada vez mais fraco, não conseguia sequer sentar-me. Gianluca falou-me de novo sobre a
prática e me incentivou a recitar pelo menos 15 minutos por dia para descobrir a causa da
minha doença. Iniciei sem acreditar no nam-myoho-rengue-kyo, mas estava determinado a
realmente encontrar uma resposta e o médico correto que pudesse me dizer o diagnóstico .
Nesse período nasceu meu sobrinho, Alessandro, que sentia muitas cólicas abdominais e
decidi ir junto com Joana ao gastro que iria consultar meu sobrinho. Chegando lá, contei
sobre as dores que sentia e o médico, me encaminhou a um proctologista que fez uma
retoscopia e diagnosticou um câncer maligno muito grande, um tumor de cerca de seis
centímetros de diâmetro, muito próximo ao ânus, já em estado avançado. Ele falou que
era necessário fazer uma cirurgia rapidamente, pois ele achava que havia metástase em
outras áreas. Dia 21 de julho de 1999, com dois dias de prática depois de recitar mais
15 minutos de daimoku eu consegui descobri finalmente qual era realmente a doença que me
atormentava já há quatro meses. Isso foi o início da minha prática budista. Passei a
fazer daimoku três, quatro horas por dia. Com essas horas de daimoku, consegui passar as
10 horas de vôo sem sentir absolutamente nada, não tive dores nem diarréias. Chegando
na Itália, encontrei rapidamente o médico certo para cuidar do meu problema. No mês de
agosto é praticamente impossível encontrar alguém ou algum especialista na Itália,
pois é um mês destinado as férias; todas as pessoas saem da cidade, mas mesmo assim, um
dia após a minha chegada, já tinha marcado consulta com o melhor especialista de Roma.
Tinha agora que enfrentar um outro problema: além de ainda não ter informado a à minha
família sobre minha doença, tínhamos que conseguir praticar corretamente sem
obstáculos, pois toda a minha família era católica ou praticava outras religiões.
Quando chegamos, todos perceberam uma grande diferença em nosso semblante. Imediatamente
contamos sobre a minha doença e fizemos chakubuku em minha mãe, dois irmãos e suas
esposas, pois apesar de tudo, estávamos felizes, determinados e convictos de sermos
vitoriosos através da prática. Todos praticam até hoje.
O médico
confirmou o diagnóstico feito no Brasil e que meu problema era grave. O tumor estava
localizado perto da próstata, bexiga, da glândula seminal e do cóccis e que a cirurgia
poderia me afetar de muitas formas. Teria dificuldades em urinar, problemas com ereção,
infertilidade e teria que fazer uma colostomia permanente. Receitou a quimioterapia e
radioterapia para poder fazer a cirurgia, na esperança de estacionar o câncer. Com todas
essas notícias, não perdemos a nossa determinação de lutar nem a esperança de
transformar o veneno em remédio. Passei a fazer também gongyo diariamente , quatro a
seis horas por dia de daimoku e ir as reuniões com toda a família. Enquanto os que
sabiam do nosso problema ficavam tristes, nós estávamos tranqüilos e encorajávamos
todo mundo. Um amigo que foi criado comigo não acreditava que tinha câncer, pois eu
agora era uma pessoa diferente, em vez de pessimista e incrédulo era agora otimista e
tinha fé numa religião, além do mais, parecia que desfrutava de uma saúde perfeita. No
meio do tratamento quimioterápico, fui submetido a outro exame retal e o câncer havia
reduzido mais do que a metade, deixando o médico e seus colaboradores incrédulos.
Estando em ótimas condições, fiz a cirurgia , tendo um resultado ótimo e ficando no
hospital por apenas uma semana. O oncologista disse-me depois, que não acreditava que a
cirurgia pudesse ser feita, na condição em que me encontrava inicialmente. Saí do
hospital urinando normalmente, com uma colostomia provisória e desfrutando de uma vida
sexual normal e com viabilidades de filhos. Durante o tratamento quimioterápico e
radioterápico sentia-me disposto e não tive nenhuma reação adversa. Me alimentava bem,
estava forte, sem náuseas, não perdi um fio de cabelo e quando aparecia algum sintoma,
continuava orando daimoku e no outro dia já estava tudo normalizado.
Você não
podem imaginar minha felicidade e a grande gratidão pelo gohonzon. Quando minha mulher
chegou ao hospital pela primeira vez para me visitar, chorei de emoção, pois estava vivo
e tinha uma grande comprovação da veracidade da pratica budista de Nitiren Daishonin.
O médico
passou mais seis meses de quimioterapia e que eu teria que ficar com a colostomia por mais
dez meses. Em quatro meses meu intestino voltou a funcionar normalmente, sem nenhuma
intervenção médica e a colostomia foi fechada. Passei a ter uma vida normal.
Neste tempo
todo, muito daimoku foi feito por muitas pessoas na cidade em que eu morava, na cidade de
Gianluca, no Brasil e na Inglaterra numa verdadeira corrente de fé , esperança,
solidariedade e amor. Em dezembro Carla recebeu gohonzon em Roma e sua irmã e de
Gianluca, recebeu em outra cidade. Minha mãe de 64 anos faz a prática correta, participa
das paletras com uma grande felicidade interior. Vai para as atividades de ônibus com
toda tranqüilidade e segurança.
Continuei a
fazer chakubuku em todas as pessoas que encontrava, inclusive no hospital.
Estávamos
vivendo um período de grande felicidade; e, achando que tudo estava resolvido, relaxamos
um pouco no daimoku, diminuímos de seis para uma ou duas horas diárias. Chegou o dia da
cirurgia para retirar o saco da colostomia e eu estava fraco, abatido, nervoso e
depressivo, então intensifiquei outra vez a recitação do daimoku. Durante o período no
hospital, minha mulher ficou preocupada com a minha situação emocional e procurou o
médico para conversar. Ele informou que havia aparecido agora uma mancha no meu pulmão.
Preocupada com a minha reação, ela resolveu não me contar nada e me incentivou a fazer
uma nova determinação para limpar definitivamente o meu corpo e o meu sangue. Voltando
para casa continuei cada vez mais fraco, mas muito determinado para acabar e eliminar
definitivamente o câncer. Recomecei a fazer 5 a 6 horas de daimoku diariamente, e
mentalmente durante todo o dia. A mancha desapareceu total e rapidamente. Depois de cinco
dias fui internado outra vez no hospital por úlcera hemorrágica, que deu fim a todo o
meu sangue. O valor normal da hemoglobina num ser humano é entre 12 a 14. Com 6 a 8, a
pessoa entra em coma; e eu cheguei no hospital com três de hemoglobina andando e
consciente o médico não acreditou! Imediatamente foi feita uma transfusão e eu
mudei todo o meu sangue como havia determinado. Depois de uma semana, sai do hospital e
chegou a hora de fazer a maior decisão da minha vida: tornar-me membro da Soka Gakkai, o
que aconteceu no dia 14 de maio de 2000, um dia antes do meu aniversário de 37 anos onde
eu estava dando início a uma nova vida.
Fiz a minha
última quimio no final de julho e em setembro voltei para o Brasil e às minhas
atividades normais; estou trabalhando e conduzindo uma vida normal. Já encontrei médicos
aqui em Natal que estão acompanhando o meu caso. Nosso próximo objetivo é que todos os
meus exames fiquem perfeitos, pois só serei considerado totalmente curado após 5 anos,
como acontece com todos os casos de câncer.
Sinto uma
imensa gratidão por todas as pessoas que me incentivaram e oraram daimoku junto comigo e
por mim, fazendo uma grande rede protetora de daimoku, sem fronteiras de país ou idioma.
Agradeço por pertencer a essa maravilhosa organização que me permitiu conquistar todas
as vitórias em minha vida. Espero que a minha experiência sirva de incentivo e ajuda a
todas as pessoas e de comprovação da grande veracidade do budismo de Nitiren Daishonin.
Grazie
Nam-myoho-rengue-kyo Bruno Mileo
Preciosa
Colaboração de
cristinagrimaldi@uol.com.br
As Mais Belas Histórias
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- contato@maisbelashistoriasbudistas.com
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