Meu nome é Edileusa de Almeida Kimura e pertenço a
Divisão das Senhoras da provincia de Mie (Japão), do Grupo Renascença.
A minha vida antes de ser praticante era envolvida
pelos efeitos do meu carma, o qual nem sequer sabia.
Conheço o Budismo de Nitiren Daishonin desde 1988
quando me casei, pois meu marido já era praticante, mas nunca tive interesse
pela prática. Namoramos por dois anos, onde tudo era mil maravilhas, mas com
o casamento meu verdadeiro carma veio a tona e a nossa vida se tornou um
verdadeiro inferno. Problema financeiro e desarmonia familiar era rotina diária,
o que me levou a tentativa de suicídio. Achava que vindo ao Japão teria
parte financeira resolvida e na parte da desarmonia teria um pouco de paz;
pura ilusão, pois os problemas continuaram cada vez piores. Após 1 ano e 8
meses, resolvi buscar meus filhos, mas chegando no Brasil, levei um choque,
pois o que estava me esperando era um processo judicial movido pela minha
filha, alegando que eu a havia abandonado na rua, o que não era verdade.
Devido a isso, tive que retornar várias vezes ao Brasil. Resolvido este
problema, consegui trazer meus filhos ao Japão. A desarmonia era tanta, que
quando estávamos quase nos separando, resolvi praticar o Nam-myoho-rengue-kyo
através do incentivo de uma amiga. O Budismo veio despertar verdades dentro
de mim que eu jamais poderia imaginar. Aprendi o espírito de desafiar a mim
mesma, reconhecendo os meus próprios defeitos e não ficar apontando o dos
outros.
Vim a entender que sobre a palavra CARMA e descobri
que possuía um bastante pesado,
principalmente com relação ao casamento, pois vinha de outros
relacionamentos sem sucesso. Só que através do Budismo aprendi que o carma
poderia ser transformado e eu poderia ser feliz. Dois meses antes de receber o
Gohonzon, passei por vários obstáculos, meu filho mais velho separou-se da
esposa, minha filha saiu repentinamente de casa
e meu filho caçula começou a andar com más companhias, só que desta
vez, não entrei em desespero como das outras vezes, pois já estava recitando
todos os dias o Gongyo e o Daimoku.
Recebi
o Gohonzon no dia 6 de setembro de 1998, foi um dia muito especial para mim.
Durante este pouco tempo de prática aprendia muitas
coisas, o mais importante foi transformar a mim mesma. Para se ter uma idéia,
comecei a orar diariamente ao Gohonzon pedindo sabedoria de como lidar com o
meu filho caçula, pois ele estava cada vez pior, dormia vários dias fora de
casa sem dar notícias, e quando eu falava alguma coisa ele logo retrucava e já
não me escutava de jeito nenhum. Através do Daimoku senti que eu deveria
mudar a minha própria atitude em primeiro lugar; desta forma, passei a tratá-lo
melhor, falar com mais calma com ele, que ficou mais calmo, caseiro, e até já
me acompanhou em algumas reuniões. Vi que não adiantava nada eu fazer
Daimoku e depois gritar com ele ou com outras pessoas. Descobri isso através
do Daimoku ao Gohonzon.
Outros benefícios que recebi: uma foi que a imigração
não queria dar o visto ao meu filho mais velho, por ele ser Yonsei e maior de
idade. Através de intenso Daimoku, ele conseguiu o visto de 3 anos, a
despeito da imigração já ter pedido para ele arrumar as malas pois o visto
dele seria impossível. Outro benefício, foi que eu havia objetivado comprar
um butsudan grande, mas a boa sorte foi tanta, que acabei ganhando um; construí
3 casas no Brasil, para ajudar meus irmãos, reformei a casa do meu pai e
consegui comprar uma Wagon para levar os membros para as atividades.
Hoje sinto uma felicidade tão grande que quero
transmitir para todas as pessoas sobre a grandiosidade do Verdadeiro Budismo e
em breve, meu primeiro chakubuku irá receber o Gohonzon.
Agradeço ao Gohonzon por tantos benefícios,
principalmente pela volta da harmonia em meu lar.
Juntos, eu e meu marido somos um só na luta em prol
do Kossen-rufu; o segredo para a vitória é a persistência e a coragem para
vencer a si mesma na prática da fé.
Muito
obrigada!!!!
Preciosa Colaboração de
Charles Tetsuo Chigusa
chigusacharles@hotmail.com Tóquio - Japão