Relato de Experiência
Por Rose Keding - Hayward - Califórnia


Recitação do Daimoku Reverte a Paralisia

De repente meu terapeuta gritou "Rose, seja o que for que estiver fazendo, continue". Bem a única coisa nova que estava fazendo era o Daimoku. Quando cheguei ao fim das barras, tinha dado 2 ou 3 passos até minha cadeira de rodas.


Há 19 anos atrás eu estava lutando para criar 5 crianças pequenas sozinha. Como se a vida não fosse suficientemente difícil eu ainda desenvolvi uma dor na perna esquerda ao ponto de usar uma muleta para andar.

O médico fez um myelograma (uma injeção de corante na espinha) para tentar descobri a causa da dor. Quando o corante foi removido foi como se os meus dedos tivessem sido arrancados de meu pé.

Senti uma dor insuportável. Em dois dias eu estava completamente paralisada da cintura para baixo. O médico tinha danificado permanentemente minha medula espinhal durante o procedimento do texto e isso causara a perda de sensação no corpo. Me disseram que nunca voltaria a andar. Os outros sintomas do myelograma eram fortes (dores de cabeça e vômitos) ao ponto de as crianças não poderem me visitar por temerem que piorasse. Quatro meses após ser internada no hospital eu vim a dividir meu quarto com um membro da Soka Gakkai chamada Kimi Ossis. Todos os dias ela praticava o Gongyo e Daimoku, mesmo sendo uma católica devota, gostei do som da recitação do Daimoku e pedi a Sra. Kimi que me falasse mais sobre isso. Ela me disse que eu recitasse o Nam Myoho Rengue Kyo eu andaria de novo.

"Nem pensar "eu protestei. Eu tinha rezado para Deus todos os dias. Deus em sua misericórdia não tinha me deixado andar, portanto não havia como aquela frase pudesse me ajudar.

A Sra. Ossis continuou a me falar do poder do Gohonzon, e até arranjou para que seus dirigentes viessem falar comigo. Eu não estava em posição para sair andando nem para conseguir me colocar na cadeira de rodas.

Então eu fiquei ouvindo e finalmente concordei em fazer Daimoku, mas mais para provar que isso não iria funcionar comigo. Nós fazíamos Daimoku por horas nas manhãs e noites e após 4 ou 5 dias as dores e os vômitos começaram a diminuir acentuadamente. Meus filhos podiam me visitar.

Na quinta noite de recitação eu percebi que a Sra. Ossis dormia descoberta. Eu naturalmente me levantei para cobri-la para que não sentisse frio.

Ela acordou e disse "Rose o que você está fazendo? Eu disse a ela que não estava fazendo nada apenas a cobrindo. De novo ela perguntou o que eu estava fazendo e eu respondi de novo que não fazia nada e não entendia o que ela estava perguntando. Finalmente a Sra. Ossis disse "Rose olhe para você mesma" Eu me olhei e fiquei espantada pois descobri que estava de pé. Era inacreditável, mas percebi que tinha andado até sua cama, coberto a Sra. Ossis e voltado até minha cama andando.

Mesmo estando espantada minha mente não permitia atribuir essa estranha mudança ao Daimoku.

No dia seguinte contei ao meu terapeuta como tinha andado até a cama da Sra. Ossis e voltado. Ele ficou lá e disse "Rose não faça isso com você mesma. Você sabe que nunca mais vai andar e nós temos que lhe arranjar uma cadeira de rodas elétrica para você poder ir para casa e ficar com seus filhos".

Após insistir com o terapeuta que eu tinha andado na noite passada e me pediu para sair da cama e ir até a sala de terapia. Eu fiquei surpresa de ver que não conseguia sair da cama e não tinha nenhuma sensação da cintura para baixo de novo.

Eu permiti que me levassem para a sala de terapia na cadeira de rodas.

Eu estava arrastando meu corpo pelas barras paralelas. Quando cheguei no meio das barras comecei a recitar o Nam Myoho Rengue Kyo para mim mesma. Só fiz isso para que o tempo nas barras passasse mais rápido. Eu não tinha mais nada que pudesse fazer, de repente meu terapeuta gritou Rose seja o que for que esteja que esteja fazendo. bem a única coisa que estava fazendo de novo era o Daimoku. Quando cheguei ao fim das barras eu tinha dado 2 ou 3 passos até minha cadeira de rodas. Daquele dia em diante eu fazia Daimoku todos os dias.

Meu modo de andar foi ficando forte e estável e em 3 semanas eu estava em casa com a minha família andando novamente. Após poucas semanas recebi o Gohonzon e por causa da alegria dessa experiência milagrosa eu fiquei entusiasmada para contar para outras pessoas sobre a minha boa sorte. Falava com todos que encontrava até altas horas da noite negligenciando totalmente fazer comida para meus filhos e sem ficar com eles. então eu li uma orientação do Presidente Ikeda no jornal "World Tribune" onde ele diz "A prática primeiro "A casa primeiro" "O trabalho Primeiro". Senti que tinha abandonado meus filhos literalmente indo ao outro extremo. Comecei a parar de falar do Gohonzon, de ir as atividades e finalmente comecei a falhar no Gongyo e Daimoku. Um dia simplesmente parei de praticar totalmente.

Após 3 meses sem fazer a prática comecei a sentir problemas com a minhas pernas novamente. Eu tinha que ficar de cama a maior parte do tempo com dores pois minhas pernas não me davam suporte e tinha extrema dificuldade de andar e sentar.

Minhas dores de cabeça voltaram com a mesma intensidade de quando começaram. Meus dirigentes de Distrito ficaram muito preocupados com minha condição e vieram me visitar várias vezes mas dizia a meus filhos [para não deixá-los entrar. Finalmente por estar impressionada com sua persistência e compaixão pela minha vida resolvi recebe-lo. No começo ele apenas conversava por horas criando uma amizade. Então comecei a fazer Daimoku de novo. Após algumas semanas ele me convidou para a reunião de palestra. Como me sentia forte após 3 semanas recitando Daimoku eu fui à reunião e me senti ótima. De fato fiquei inspirada a reassumir minha prática diária de Gongyo e Daimoku, e percebi algumas coisas muito importantes sobre mim e minha prática ao Gohonzon. Eu finalmente percebi que a única coisa que poderia ajudar era a recitação do Nam Myoho Rengue Kyo que tinha transformado esse veneno em remédio, que o Nam Myoho Rengue Kyo e o Gohonzon estavam dentro de minha vida e não fora de mim. Essa descoberta fez que ficasse muito mais fácil praticar consistentemente usando o bom senso.

Eu sabia que por causa do Gohonzon eu poderia mudar qualquer situação negativa e não tinha que depender de mudanças do ambiente. Eu comecei a entender e aplicar as orientações de Presidente Ikeda as quais não tinha compreendido antes. Eu entendi porque eu tinha o Gohonzon eu poderia fazer qualquer coisa; cuidar das crianças, fazer Daimoku, trabalhar e fazer Shakubuku sem que nenhum aspecto de minha vida tivesse que sofrer. Eu podia dar cem por cento de atenção a tudo e ainda me sentir ótima. Eu aprendi a ter equilíbrio em minha vida. Em algumas semanas eu mostrava notáveis melhoras andava de novo e as dores de cabeça se foram. Em 2 meses eu podia sentar e participar das atividades como todos os outros membros. Tudo que consegui foi através do Gohonzon. A única maneira que eu conheço de expressar minha gratidão, é criar uma família feliz, e apresentar outras pessoas a essa prática. Minha determinação como líder de grupo Chabat é de que todos nós possamos ajudar muitas outras pessoas a encontrar a felicidade e criar pessoas capazes que irão contribuir com a felicidade paz no mundo mostrando a prova real de grande força do Gohonzon em nossas vidas diárias, nossas famílias felizes, felicidade no trabalho etc. Eu estou determinada que nós todas daremos cem por cento de nossas capacidades em tudo que fizermos.

 Preciosa Colaboração de Cristina Ribeiro crisaps@click21.com.br

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