Relato de Experiência
Antonio Márcio Soares Vieira


Meu nome é Antonio Márcio Soares Vieira, tenho 36 anos e conheci o Budismo de Nitiren Daishonin em 1998.

Encontrar o Budismo para mim foi uma das melhores coisas da vida.
Tendo tido formação religiosa em outra religião a qual fui praticante, fiquei cerca de dez anos sem freqüentar religião alguma.  Foi, quando, em 1997 fiz uma cirurgia, a primeira de minha vida, e pude ver e refletir sobre vários aspectos da vida e da existência humana.  Sentia falta de uma religião, mas a que eu praticava não dava conta de vários questionamentos que tinha, tais como: o porquê do sofrimento, das desigualdades e etc...

Conhecia e lia muito sobre meditação, o como isso ajudava no equilíbrio.  Entendia que o Budismo poderia me dar respostas a respeito desse equilíbrio.  Comecei a ler sobre o Budismo e tomei conhecimento de várias seitas do Budismo.  Li sobre algumas e achava muito pouco práticas.  Achava tudo muito distante da vida e de nossa sociedade.  Foi quando, através do livro Vida, um enigma, uma jóia preciosa de um autor que nunca tinha ouvido falar: Daisaku Ikeda, que comecei a ler sobre aquele budismo.  Achei o livro muito interessante na sua abordagem sobre os vários aspectos da vida, e o  autor de uma clareza e lucidez muito intensas.  Descobri que aquele livro tinha uma abordagem dentro dos princípios do Budismo de Nitiren Daishonin.   Comecei a comprar livros em sebos sobre esse budismo.  Tomei conhecimento sobre o nam myoho rengue kyo, e percebi que esse Budismo estava em sintonia com a vida e a sociedade.  Queria conhecer essa filosofia mais profundamente.  E iniciei minha busca.  Consegui o endereço e telefone do Centro Cultural e um dia fui lá para comprar mais livros sobre esse Budismo.  Chegando lá conheci a senhora Ivone, da comunidade Cocotá , na Ilha do Governador, que me recebeu e convidou-me a uma reunião em sua casa.  Fui a tal reunião e logo me tornei chakubuku dela.  Iniciei a prática, recitando diariamente nam myoho rengue kyo.  Meses depois apareceu a oportunidade de experimentar a validade desse ensino.  Foi quando em setembro de 1998 saiu o financiamento de cartas de crédito para os funcionários da Prefeitura do Rio de Janeiro.  Como sou funcionário e sempre quis ter um imóvel, determinei que conseguiria e que iria receber esse gohonzon nesse imóvel.  Daí pra frente foi só boa sorte e comprovações.  Consegui o imóvel que queria, no lugar que desejava e tudo conforme determinei.  Pareci até sonho, mas sabia que era o efeito de minha prática.

Em janeiro de 2000 mudei-me para esse apartamento, realizando um sonho que antes parecia impossível.  recebi o gohonzon em abril de 2000.  mas logo em agosto do mesmo ano vieram os obstáculos.  várias doenças e num exame a  suspeita de estar diabético.  determinei que não teria essa doença.  a doutora pediu-me um novo exame para confirmar e orei muito ao gohonzon  até o último momento de pegar o resultado.  quando assim o fiz, minhas orações foram confirmadas: não estava diabético, minha taxa de glicose estava normal.  agradeci sinceramente ao gohonzon por mais esse benefício.  mas outras doenças começaram a aparecer...cálculo renal,  pressão alta, depressão.  tudo isso foi aparecendo e confesso em alguns momentos foi difícil e pensava: isso tudo está acontecendo depois que eu recebi o gohonzon.  mas com imensa boa sorte fui encontrando profissionais competentes que com muita sabedoria conseguiram tratamentos e medicamentos adequados e hoje estou  totalmente recuperado.

Nesses três anos de prática , uma coisa  descobri, dessa maravilhosa filosofia.  é um ensino completo, que está de acordo com a sociedade e com a vida.  O budismo preza o ser humano e a  vida como nenhuma outra religião, e isso tem  me trazido muitos resultados positivos em meu trabalho.  Sou professor da rede pública e o budismo  está em sintonia com minha prática educacional, que  é a valorização do ser humano,  o budismo , assim como a educação , querem que o ser humano se torne cada vez mais humano, mais digno e acreditando em seu potencial para transformar a sua vida e conseqüentemente a sociedade, é grandiosa uma religião que tem como princípios esses aspectos,  tenho trabalhado com muito entusiasmo, aplicando essa máxima do budismo nas escolas e com  os alunos, isso se concretizou mais efetivamente, quando em uma reunião da divisão sênior tomei conhecimento da amizade do poeta Thiago de Mello com o presidente Ikeda. 

Conhecia o poeta Thiago de Mello, mas nunca tinha me aprofundado em sua obra,  fiz isso e descobri alguém defensor da dignidade e direitos humanos,  comecei a fazer um trabalho com os alunos nesse aspecto,  os direitos humanos e o Budismo tem sido a inspiração e base para isso tudo,  fico feliz em saber que essa é minha contribuição para o Kossen–Rufu e promoção da paz.  fico também feliz de praticar uma religião tão superior assim.

O budismo é isso, promove a valorização da vida, pois o budismo é a própria vida.   agradeço a imensa boa sorte de praticar essa religião,  agradeço a Ikeda Sensei por sua luta pela paz mundial e por suas orientações sempre tão lúcidas.  Quero agradecer a toda Comunidade Olaria pela forma tão acolhedora que fui recebido.  a todos os senhores..muito obrigado.

Preciosa Colaboração de
Antonio Marcio Soares Vieira amarciovi@hotmail.com

 


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