Relato de Experiência
Maria Jandira da Silva Euclides


Nasci com a doença de Simioto há 70 anos, (a criança  não cresce e morre), hoje eu sei porque não morri, era minha missão conhecer o Budismo, sou de Piratininga, interior de São Paulo, vim para a capital com 19 anos, conheci meu primeiro marido no baile e ficamos juntos por 16 anos, (ele faleceu em 1972), minha filha com 14 anos na época  sofreu muito, pois ela cuidava do pai, ficou sem amigos, a escola onde estudava transferiu os alunos para o Alto da Ponte Rasa e lá conheceu um namorado chamado Eustáquio que lhe ensinou o Nam-Myoho-Rengue-Kyo.

Enquanto isso coitadinha de mim, tão triste fiquei que comecei a beber demais a ponto de ir trabalhar dopada, minha filha jogava a pinga fora e enchia de água , mas eu comprava e escondia a danada da pinga, quando minha filha iniciou a pratica, as tais reuniões eram longe e não tinha condução, achando que esta religião era do Reverendo Moon , tinha certeza que iam roubar a minha filha,  o namorado dela me disse: se a senhora quer saber onde ela anda, por que não vai com ela, foi assim que comecei e nunca mais parei.

Eu tinha uma dificuldade enorme em fazer o Gongyo, foi preciso entrar no Mobral para conseguir ler o Sutra, minha filha se casou e através  de uma visita do Grupo Sakura ao Brasil, nosso Distrito foi apresentar uma dança brasileira e meu par foi o Sr. José Euclides que seria mais tarde, meu segundo marido, foi amor a primeira vista.

Namoramos por 13 anos depois casamos e continuamos a namorar até a sua morte. No período que estávamos namorando passei por uma fase da quebradeira: Subindo a rua de casa cai e quebrei o pé. Subindo outra rua logo depois fui atropelada e quebrei o joelho. com menos de 2 anos fui a praia tropecei na poça d água e quebrei o outro joelho, ficando imobilizada 40 dias sem por o pé no chão e disse que não ia mais andar. Ai eu respondi, voltarei andando. Passei 40 dias orando o Daimoku, fiz mais de um milhão de Daimoku, e claro entrei no consultório andando para espanto do medico.

Quando parei de quebrar fui morar com meu amado em 1992. Desde que cheguei via-o triste muito diferente do que era antes, fomos ao medico após muita insistência e fizemos uma grande luta para ele se recuperar em meio a luta para recepcionar o Presidente Ikeda no Brasil.

Uma frase do Gosho sempre me encorajou. "Fortaleça a sua fé dia após dia, mês após mês, se enfraquecer mesmo que um pouco, demônios aproveitar-se-ao" .

Cinco anos depois meu marido precisou colocar quatro pontes de Safena, mas seu coração não resistiria, e assim ele prolongou a sua vida por mais uma ano. Hoje sou, faço tudo e tenho tudo o que as pessoas felizes possuem, ganhei uma linda netinha Adriane que está com ano e meio ano. Só posso agradecer a todos os dirigentes e companheiros pelo apoio e principalmente ao meu Mestre Daisaku Ikeda. - Muito Obrigado.    

      

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