Era uma vez uma aldeia muito
rica. O mais rico dos aldeões decidiu esconder um enorme torrão de ouro para
protegê-lo dos bandidos e ladrões, assim, ele o enterrou num campo de arroz
alí por perto.
Muitos anos depois, a aldeia
não era mais rica, e o campo de arroz estava abandonado e sem utilidade, um
pobre lavrador decidiu arar o campo, após algum tempo arando, aconteceu que
seu arado bateu justamente naquele muito tempo esquecido e enterrado tesouro.

De início, o aldeão pensou
que deveria ser uma raiz de árvore muito dura. Mas quando ele a descobriu,
percebeu que era ouro, lindo e brilhante, como era dia ele ficou com receio de
tentar levá-lo consigo, então ele o cobriu novamente e esperou que a noite
chegasse.
O pobre lavrador voltou no meio
da noite mais uma vez, ele descobriu o tesouro de ouro, tentou levantá-lo mas
era muito pesado, amarrou cordas ao redor do tesouro e tentou arrastá-lo, mas
era tão grande que ele não pôde movê-lo nem uma polegada. Ele ficou
frustrado, pensando que foi afortunado em achar um tesouro, e sem sorte de
não ser capaz de levá-lo consigo, ele inclusive tentou chutar o torrão de
ouro, porém, novamente este não se moveu uma polegada!
Então, ele sentou-se e
começou a considerar a situação, decidiu que a única coisa a fazer era
quebrar o torrão de ouro em quarto pequenos pedaços, daí ele poderia
carregá-lo para casa uma peça por vez.
Ele pensou, "Um pedaço
vou usá-lo para o viver do dia a dia, o segundo pedaço vou guardá-lo para
um tempo chuvoso, o terceiro pedaço vou investir nos negócios da minha
lavoura, e ganharei méritos com o quarto ao dá-lo aos pobres e necessitados
e para outras boas causas."
Com a mente calma ele dividiu o
enorme torrão de ouro nestes quatro pequenos pedaços. Então foi fácil
carregá-los para casa em quatro viagens separadas.
Depois disto ele viveu muito
feliz.
Moral da história: "Não morda
mais do que o que você pode mastigar."
A tradução deste texto é
uma preciosa colaboração de
Teresinha Medeiros dos Santos - Felppondd@aol.com
Referências
bibliográficas